Momento de Serenidade
Nenhum barulho estranho
nenhum carro buzina
nem há freada repentina
O vento passa sem som
só o sinto na brisa mansa
Um pássaro canta suave
responde-lhe, com vôos, a namorada
Em morada distante
Ouve-se, de Schubert, a Serenata
Olhos cerrados, vejo paisagens
que já houveram em minha cidade
Ouve-se a água que cai, em cadência
forma um riacho e corre abaixo
Olhos abertos, já bem tranquila
nem mais importa se foi imaginado
Esse momento já foi vivido
Biláh Bernardes
Enviado por Biláh Bernardes em 23/11/2009
Alterado em 06/02/2010